sábado, 16 de janeiro de 2010

Olhares inspirados


O envio de fotografias para a nossa comissão divulgar no espaço "foto da semana" tem sido muito escasso, para não dizer quase nulo.
Assim, para que se sintam inspirados e, quem sabe, motivados aqui ficam alguns dos  "nossos olhares".
Vá lá , percam a vergonha e enviem-nos as vossas fotografias de Figueiró do Campo (de preferência) ou de outras localidades.
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Os nossos parabéns ao Júlio

A nossa singela homenagem ao comunicador Júlio Isidro,  que completa cinquenta anos de carreira.  
O contador de histórias



"O julinho do Passeio dos Alegres continua sem querer crescer. E mantém um orgulho infantil nos seus feitos, quase todos na ordem dos milhares: 23 mil discos de vinil, mais de 15 mil horas no ar, 35 mil na rádio, para cima de 300 personalidades do show bizz internacional entrevistadas. Contou à Visão que guarda todos os guiões de programas que escreveu, e que vai doar o seu imenso espólio de cassetes de vídeo à RTP, a casa onde quase sempre trabalhou. O seu escritório, em Algés, reflecte esse homem que vive de memórias frescas e marcos históricos. Está repleto dos mais variados diplomas, desde um curso de Internet, a prémios de aeromodelismo, passando por caricaturas suas. Há livros (poucos), cds, que, advinha-se, são debitados na ultrapassada aparelhagem que ali está numa estante.
Júlio vem atrasado: "tive uma manhã incrível", desculpa-se, ainda entre um telefonema e outro. Aparece de gravata e blazer, sempre clássico, porque há-de reunir nessa tarde com o Presidente da Câmara de Lisboa por causa de uma das comemorações que, ele próprio, está a organizar. Tratou de arranjar financiamento camarário para oferecer um jantar a 200 pessoas, anda a magicar um espectáculo num estádio, ao jeito de A Febre de Sábado de Manhã, a escrever uma auto-biografia e um livro para crianças. Em 2010 ele vai andar por aí, é certo. "Podia ter um ano descansado." Mas não, Júlio quer celebrar-se, porque acha que estar 50 anos no activo é um facto digno de festejo. E, aos 65 anos, ainda há uma coisa que gostava muito de experimentar fazer: "Vozes para filmes de animação", confessa."

Foto de: Marcos Borga (http://aeiou.visao.pt/o-contador-de-historias=f544334)
Texto: (Excerto da entrevista publicada na Revista Visão de sábado, 16 de Janeiro)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Visão da década


A comissão de festas em honra de Santa Ana continua a trabalhar,  arduamente, na elaboração do cartaz da festa, assim como no agendamento e organização de actividades para os próximos meses.
Enquanto não surgem novidades e de forma a tornar a vossa espera mais agradável, deixamos uma sugestão:
Que tal uma espreitadela à  "Visão da Década"  (fotos de  Gonçalo Rosa da Silva - Revista Visão) em:
(olhares do mundo e sobre o mundo que vale a pena ver).

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Calendário 2010, diferente!!!





Uma sugestão diferente para o vosso calendário de 2010. Um pouco mórbiba é certo, mas sem dúvida muito criativa, até mesmo para um vendedor de caixões!!


Janus- Janeiro (primeiro mês do calendário)

É verdade, já estamos em 2010 e faltam apenas sete meses e alguns dias para a realização da festa em honra de Santa Ana.
O ano começou frio, o que não ajuda ao nosso "negócio". Apetece ficar no aconchego das nossas casas, no entanto mesmo assim imbuidos do espirito de missão, lá estamos todo os fins-de-semana, no recinto das festas,  juntamente com os  fieis jogadores da malha, cartas e dominó a trabalhar para manter vivas as  tradições.
Mas há os que preferem ficar em casa. A esses deixamos algumas curiosidades respeitantes ao mês de Janeiro (sempre dá para cultivar o intelecto).

"O mês de Janeiro foi criado pelo rei Numa Pompílio, o segundo monarca de Roma, no séc. VIII a. C. Até aí o ano tinha dez meses. Março era o primeiro e estava dedicado a Marte, deus da guerra. Precisamente para ter o exército preparado para as batalhas, Pompílio pôs Janeiro antes de Março.
O monarca acrescentou, ainda, outro mês, a que chamou Fevereiro. O termo provém de «Februm» e significava expiação e purificação. Situou-o depois de Dezembro e com ele se acabava o ano.
Júlio César instituiu no ano 46 a. C. um novo calendário, onde Janeiro continuou a ser o primeiro mês do ano, mas Fevereiro passou a ser o segundo e Dezembro o último.
Carlos Magno, imperador do Ocidente, no século VIII, voltou a fazer de Março o primeiro mês do calendário. A Igreja Católica propôs que o ano principiasse no Sábado Santo, quando se procedia à bênção do «fogo novo», o fogo pascal, que simboliza a Ressurreição de Cristo.
Viveram-se depois novos tempos de indecisão, até que o rei Carlos IX, de França, em 1564, fixou o princípio do ano no dia 1 de Janeiro, em vez do dia 1 de Abril. O calendário gregoriano de 1582 confirmou esta decisão, que vigora até à actualidade. (disponível em: http://www.audacia.org/ )

domingo, 10 de janeiro de 2010

Os Reis - tradição perdida

No dia 6 de Janeiro comemorou-se o Dia de Reis,  tradição muito lembrada pelos mais antigos, mas em desuso pelas novas gerações. Por cá não passa de mais um dia no calendário,  a que alguns associam o  momento de desmontar a árvore de natal e arrumar os enfeites. Já nas  cidades, vilas e aldeias da vizinha Espanha  "na véspera do dia de reis organiza-se a «cavalgada dos Reis Magos».Três figurantes vestidos de Gaspar, Baltazar e Belchior desfilam pela rua com cavalos ou camelos e um séquito de pagens.
Toda a gente leva os filhos a ver o desfile e é uma alegria apanhar os caramelos que os pagens vão atirando às mãos cheias para a assistência.
Nessa noite as crianças põem o sapatinho junto à porta de casa ou no parapeito da janela para receberem os presentes trazidos pelos Reis Magos.
Entre as famílias espanholas a troca de prendas é na manhã de 6 de Janeiro." (Magalhães, Ana; Alçada, Isabel; O Natal na Europa, disponível no site http://www.aprendereuropa.pt/page.aspx?idCat=417&idMasterCat=330&idContent=553