segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Um pouco de cultura- Quem foi Gil Vicente?


" De Gil Vicente (1465?-1537?) pouco se sabe em concreto. Desconhece-se o local e a data exactos do nascimento e morte. Alguns documentos dão-no como, além de dramaturgo, ourives. Sabe-se, todavia, que no dia 8 de Junho de 1502 representou um monólogo à rainha D. Maria.
É provável que tenha nascido na província (Guimarães), cedo se fixando em Lisboa. Na capital, a sua principal ocupação parece ter sido a de escrever e representar autos nas cortes do rei D. Manuel e do rei D. João III. É considerado o pai do teatro português. De 1502 a 1536, Gil Vicente produziu mais de quarenta peças de teatro, chegando a publicar em vida algumas delas. Colaborou no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. No entanto, só em 1562 é que o seu filho Luís Vicente publicou toda a sua obra com o título "Compilaçam de todalas obras de Gil Vicente", a qual se reparte em cinco livros. Da compilação, destacamos as peças mais conhecidas: Auto da Índia (1509), Exortação da Guerra (1513), Quem Tem Farelos? (1515), Auto da Barca do Inferno (1517), Auto da Fama (1521), Farsa de Inês Pereira (1523), Auto da Feira (1528) e Floresta de Enganos (1536).

Sites com informação interessante acerca da Vida e Obra de Gil Vicente:
http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/gvicente.htm
http://cvc.instituto-camoes.pt/literatura/gil.htm
http://www.teiaportuguesa.com/literaturagilvicente.htm

domingo, 13 de dezembro de 2009

Vamos ao teatro!



E o teatro está mesmo a chegar a Figueiró do Campo!

Dia 27 de Dezembro, Domingo, cerca das 16:30, o recinto das festas de Santa Ana irá receber o Grupo de Teatro Trai-la-ró, que levará à cena a "Farsa de Inês Pereira" de Gil Vicente, que não é mais que o desenvolvimento dramático do provérbio “ mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube“.

A peça é encenada por Rui Almeida. O elenco é composto pelo encenador e também por Ana Patrícia, Diana Oliveira e Maria João Almeida. A música está a cargo de Joaquim Estanqueiro e a parte Técnica de Paulo Domingos e Luís Carlos Vicente.
Nesta encenação o grupo dá a possibilidade ao público de se familiarizar com o teatro vicentino, repleto de sátira e  crítica social.